Leia mais sobre a nova lei do mercado imobiliário.
5 dicas para não se tornar um chato na venda.
Realização de um sonho, mudança de vida,
novos projetos, evolução profissional, independência, liberdade. Tudo isso são
sensações que tornam a compra de um imóvel um momento de grande importância
para um cliente, sobretudo, um momento de prazer, satisfação e realização.
Agora, perceba que
algumas atitudes são capazes de desfigurar todo este cenário e gerar um grande
incômodo. Atitudes estas, que você, corretor de imóveis, pode estar tomando,
mas que a partir do post de hoje não terá mais.
Acredito que todo
corretor que nos acompanha agora já tenha entrado em uma loja, por exemplo, e
teve que lidar com um vendedor inconveniente, inoportuno, sufocante, o famoso
CHATO. Tenho certeza de que esta situação não foi nada agradável. Então, por
que muitas vezes transmitimos este mesmo incômodo para o nosso cliente? Você já
pensou que alguns comportamentos levam o seu cliente a lhe taxar como um chato?
Normalmente, quando
tentamos encontrar esta zona e somos abordados indevidamente por alguém, nossa vontade é de lutar
ou fugir. Lutar aqui para nós deve ser entendido como se fechar para o diálogo
e o fugir é, literalmente, ir embora.
#1. Sufoco não é atenção
Muitos
profissionais pensam que ligar para o cliente a todo momento é uma forma de
demonstrar atenção. Acenda o alerta vermelho! Este pode ser o seu pior erro.
Não se deve confundir atenção com inconveniência ou pressão. Isso é muito
chato!!!
Converse
e, principalmente, ouça o seu cliente. Extraia dele os horários mais adequados
para realizar a ligação no momento em que ele poderá lhe
atender com calma.
Saiba
interpretar cenários. Se o corretor liga várias vezes e o cliente não atende,
há algumas conclusões que precisam ser avaliadas para que sejam elaboradas as
melhores estratégias. Ou este cliente não pode lhe atender, ou ele realmente
não quer comprar com você. Portanto, empenhe sua energia no que é de fato
necessário. Às vezes pensamos que, se não insistirmos, o cliente não irá
comprar com a gente, quando na verdade a sua insistência não estratégica pode
ser o principal motivo da objeção, pois o cliente vai querer evitar lidar com
um corretor chato.
Contudo, neste período de espera, não deixe
de investir sua energia em outros atendimentos. Isto é fundamental para
garantir a sustentabilidade dos seus negócios.
E
não tenha dúvida, quando o cliente encontrar a sua zona de segurança, ele te
procurará. Isso é claro, se você tiver feito um bom atendimento.
#2. Não
transfira suas metas para os clientes
A pressão para
atingir as metas estipuladas pelo próprio corretor ou pela
imobiliária/construtora parceira para quem o corretor trabalha pode torná-lo
extremamente chato.
A ansiedade de
vender, motivado especialmente pelo ímpeto de bater a meta, é um dos elementos
que faz com que o corretor deixe de agir racionalmente e passe a ser guiado
puramente por instintos. Isso é muito ruim, pois nos tira a capacidade de
avaliar criticamente cada situação.
Metas
devem sim ser estipuladas e alcançadas. Porém, acima delas deve estar
o relacionamento com o cliente, uma vez que é esta relação que norteará o seu
caminho para a conquista dos resultados esperados. Portanto não pressione o seu
cliente e não transfira para ele a sua necessidade.
A maioria dos
profissionais coloca o seu trabalho a serviço das metas, quando deveriam
trabalhar por um propósito, ou seja, por algo que desse um significado para o
seu envolvimento e melhoria permanente.
#3. Jamais diga o
nome do cliente errado
Papel
e caneta, tablet ou smartphone. Não importa a ferramenta, sempre anote o nome do seu
cliente, pois a nossa mente pode nos pregar uma peça. Lidamos com
muitas pessoas ao longo do nosso dia de trabalho e não podemos confiar apenas
em nossa memória. Ela, às vezes, pode e vai falhar.
E não há situação
mais chata do que errar o nome do seu cliente. Por mais difícil ou incomum que
um nome possa ser, ele é a principal identidade da pessoa. Trocar ou errar o
nome do cliente pode ser um erro fatal.
Imagine a situação…
Corretor: Então, dona
Maria….
Cliente: Meu nome não
é Maria, e sim Marina.
Corretor: Me desculpe
Maria, ops, quero dizer Marina.
Nessa hora, a
paciência do seu cliente já se esgotou e, certamente, ela não irá fazer negócio
com você. E não pense que este diálogo ilustrativo não acontece na prática, ele
é mais comum do que você imagina.
Desse modo, anote não
só o nome do cliente como o de pessoas e o grau de relacionamento de quem o
estiver acompanhando, por exemplo, marido, esposa, filho. Perceba, se há
outras pessoas no atendimento é porque estes elementos são importantes para o
processo de escolhas, portanto, as envolva adequadamente na conversa.
#4. Falar demais
“Cala
a boca Magda!”. A famosa frase do seriado “Sai de baixo” parece ser a mais
adequada para muitos atendimentos e pode ter a certeza de que a vontade de
verbalizá-la em alto e bom som é o desejo de muitos clientes. É muito
chato o corretor que fala demais e
não dá a oportunidade do cliente participar do diálogo.
Esse erro é tão comum
e fatal que se torna corriqueiro no dia a dia.
#5. Não seja vendedor
Parece contraditório,
afinal, o objetivo do corretor é consolidar a venda. Porém, perceba a sutileza
e a riqueza desta dica.
O palestrante e
escritor Jeffrey Gitoner diz que as pessoas não gostam que você venda para
elas, mas que elas adoram comprar. Este pensamento faz todo sentido quando
entendemos que a venda deve ser fruto de um processo natural de envolvimento e
não de algo forçado, imposto.
O cliente já tem o
interesse da compra e cabe ao corretor canalizar este interesse em um
relacionamento sustentável. Isso se dá por meio de uma audição ativa, da
interpretação de palavras e ideias, do respeito à zona de segurança do cliente.
Por fim, temos que
aprender a vender e não a trabalhar. Você pode se perguntar: Como assim
Guilherme, você não acabou de dizer que é para não sermos vendedores?
Compreenda que a
correta interpretação das palavras tem um poder extraordinário para suas vendas.
Como dito, acredito que vender um imóvel é fruto de um processo natural de
engajamento, dedicação e um bom atendimento. Já trabalhar traz consigo a
conotação de algo penoso, árduo, repetitivo. E quando temos esta sensação, o
processo não se dá de forma natural. Portanto reitero, precisamos aprender a
vender e não a trabalhar.
Canalizar,
interpretar estas dicas, adequá-las à sua realidade e começar a praticá-las são
excelentes métodos para se libertar da faixa dos corretores medianos, chatos e,
assim, se transformar em um corretor de alto desempenho.
Corretor de Imóveis: 4 erros fatais ao telefone
Que o seu cliente lhe atenda com toda atenção e dedicação de tempo
suficiente para uma boa conversa: este é um desejo que está no imaginário de
todo corretor de imóveis que utiliza o telefone como uma ferramenta propulsora
de novos atendimentos.
Realidade? Nem sempre! Talvez
seja por isso que muitos profissionais da intermediação imobiliária hesitem na
hora de pegar o telefone para fazer aquilo que classifico como “chamada de
atração”, que é quando você entra em contato com o seu
prospect sem que o
mesmo esteja esperando a sua ligação.
Esta estratégia, de fato, não é simples, e
exige a preparação do corretor de imóveis. A sua aplicação funciona como
alicerce para novos e bem sucedidos negócios e o resultado dependerá das
atitudes que você tomará antes de pegar no “gancho” para fazer a sua “chamada
de atração”.
Aqui, quero chamar atenção
sobre a principal função do atendimento telefônico. Seu objetivo não é a venda
de fato, mas a conquista do cliente a fim de que ele lhe conceda a oportunidade
de uma visita para que você apresente a sua proposta/empreendimento e assim
pavimente o caminho para a venda do imóvel.
Neste sentido, a forma como
você se apresenta em sua “chamada de atração” é preponderante para o triunfo da
sua estratégia e é exatamente nas frases de aberturas que se encontram os 4
erros fatais que podem arruinar o seu desempenho ao telefone e que compartilho
agora com você.
1.
“Desculpe incomodá-lo, mas…”
Perceba a carga simbólica que
esta frase traz consigo: Você está levando algum problema para o seu futuro
cliente? O que você irá oferecer é algo que trará prejuízo a ele?
Se as respostas forem NÃO, por que, então,
você o leva a pensar que estará “incomodando”?
Iniciar o relacionamento deste modo é
sentenciar o seu fracasso, afinal, ninguém gosta de ser incomodado.
2.
“Pode falar comigo agora?”
NUNCA, eu disse NUNCA inicie o
seu relacionamento aumentando a probabilidade de receber um “Não”. Se o
cliente lhe atendeu, é porque naquele momento ele está apto a falar, e se ele
realmente não tiver interesse ou não puder conversar com você naquele
determinado momento, esta informação ocorrerá de uma forma natural. Portanto,
não induza o seu cliente a uma situação de rejeição.
3.
“Tudo bem?”
Normalmente, a expressão “tudo bem?” é utilizada
quando você já tem certo grau de relacionamento com a pessoa e, apesar de
parecer uma forma mais próxima de iniciar um contato, neste primeiro momento o
ideal é manter a formalidade. Diga apenas bom dia, boa tarde ou boa noite.
Não faça perguntas que deem margem à
criação de uma “intimidade forçada”. Você não conhece o cliente, não sabe como
ele está se sentido naquele momento e esta pergunta pode gerar um desconforto,
pois o cliente pode não estar bem.
Além disso, a utilização desta expressão
pode transmitir falsidade, pois o seu principal objetivo não é saber como a
pessoa realmente está, mas a consolidação de um negócio.
4.
“Já conhece a nossa
imobiliária/construtora?”
Eis aí uma boa oportunidade para o seu
cliente mais uma vez dizer “não”. Esqueça isso! Você pode apresentar
resumidamente a empresa que representa sem, necessariamente, perguntar ao
cliente se ele a conhece.
Esses quatro erros fatais podem ser
evitados por meio da criação de um bom script, ou seja, um roteiro para sua
“chamada de atração”. Isso, contudo, não quer dizer que seu desempenho deva ser
mecanizado ou engessado. O script, na realidade, lhe dará um caminho para sua
atuação.
Esse planejamento prévio deve conter os
pontos chaves que serão destacados para o cliente. Ele lhe permitirá uma
preparação mais adequada para responder possíveis dúvidas do cliente, lhe
dará condições de pensar melhor sobre suas falas de abertura para que não
ocorram os erros fatais que foram elencados acima.
Este script deve, ainda, levantar
indicativos que despertem o interesse do cliente e o estimule a continuar a
conversa para que ele, finalmente, aceite a proposta do encontro.
A elaboração deste roteiro precisa também
levar em consideração o perfil do cliente que você irá contactar. Apesar de ter
uma linha mestra que conduz a sua apresentação, é importante projetar as
especificidades de cada atendimento. Hoje, temos recursos que nos permitem
fazer um breve levantamento do perfil do cliente por meio das redes sociais ou
de outros mecanismos de pesquisa que nos levem a ligações mais assertivas.
Diante disso, deve ficar claro que o
improviso não se aplica aos corretores de sucesso. Costumo brincar que quem
improvisa é o repentista. Porém, o improviso, neste caso, é a sua maior arte e
o repentista a desenvolve com excelência. E é exatamente esta excelência que o
corretor de imóveis deve conquistar. #pensenisso
Parceiros AH Imóveis - 1 ano conquistando parcerias!
Foi comemorado no último
sábado, 3 de agosto, o aniversário da Parceiros AH Imóveis, um ano de existência e com muitas
vitórias, tudo isso graças a você parceiro desta empreitada capitaneada por
Alan Henrique (corretor e proprietário), juntamente com Antonio Chagas, Ricardo Marques, Dena Marques
(secretária) e Randerson Figueiredo, responsável pelo site e blog.
Contamos com sua colaboração
para fecharmos muitos e muitos anos de parceria ainda pela frente se Deus
quiser.
Que a Parceiros Ah Imóveis
continue atuando nas vidas de muitas pessoas e que colabore cada vez mais para
alicerçar o desejo de ter o tão sonhado imóvel.
A você tenho mais uma
palavra a dizer: muito obrigado!
Quebre regras!
Seja você que nos acompanha
diariamente ou você que teve a oportunidade de conversar comigo pelo menos uma
vez, já deve ter reparado em uma frase que sempre faço questão de frisar e que
se tornou um verdadeiro mantra de inspiração para minha vida, e, felizmente,
para a vida de muitas pessoas que se relacionam comigo. Estou falando do já
conhecido: “Quebre as regras”.
Muito mais do que uma frase,
posso dizer que este bordão, na realidade, virou uma filosofia de vida, um
fundamento simples, mas poderoso, que rege as minhas práticas cotidianas.
Quebrar as regras não é uma
atitude fácil, ao contrário, é repleta de desafios. Mas os resultados que
alcançamos com este comportamento são surpreendentes. E posso dizer isto sem
medo, pois além da minha própria vivência, recebo vários depoimentos em nosso
blog de corretores que ousaram pensar fora da caixa e que hoje estão vendendo
muito mais.
Por isso hoje, quero
compartilhar com você um pouco mais sobre o que é QUEBRAR AS REGRAS e
provocá-lo a inserir também esta atitude em sua vida. Não tenha dúvidas,
quebrar regras irá fazer com que você, profissional do mercado, venda muito
mais. Vamos juntos!!!
Sendo assim, é preciso
entender que quebrar as regras é sair do óbvio e isso não significa que você
deva fazer algo inédito, mas fazer as mesmas coisas de uma forma diferente. É
preciso provocar hábitos criativos.
Muitas vezes só percebemos
que algo em nossas vidas precisa ser mudado quando estamos diante de um
problema, ou seja, quando as coisas não vão bem. Mas perceba que quebrar as
regras vai além da necessidade da resolução de um problema. Este comportamento
está muito mais ligado ao estímulo de superar-se a cada dia, de dar sempre o
seu melhor.
Quebrar as regras é também
gerar novos relacionamentos. Portanto, relacione-se, converse, interaja. As
pessoas são suas melhores fontes de inspiração, pois podem te motivar a ver o
mundo ao seu redor sob uma nova perspectiva.
Afinal, estabelecer parcerias e construir relações fomentam a
criatividade e inovação.
Neste sentido, quebrar as
regras é também gerar transformação, não só em você, mas nas pessoas que estão ao seu redor. Por isso,
é importante motivar o outro a também procurar
fazer coisas novas. Acredito que quando as pessoas que convivem com você
estão bem, elas são capazes de gerar energia positiva e contagiar, afinal,
JUNTOS SOMOS FORTES!
Reinvente-se! Lembre-se,
quebrar as regras é ter atitude diferenciada, é sair de um roteiro esperado e
surpreender, é fazer algo diferente daquilo que as pessoas esperam que você
faça.
Se você começa a sua
apresentação do imóvel sempre pela sala, que tal ousar e começar pela área de
lazer? Ou se você sempre agenda a
reunião com o seu cliente no escritório, que tal marcar com ele na praia? Com
isso, perceba que quebrar as regras é também ser simples, pois fazer algo novo
não é, necessariamente, fazer algo difícil.
Ouse! Quebre regras.
Análise do Mercado Imobiliário 2013
Um mercado equilibrado é a expressão que
melhor define o comportamento do segmento imobiliário durante
o primeiro semestre de 2013. Esta conclusão é fruto de minha análise baseada
nos estudos que faço do setor de imóveis.
É preciso voltar o nosso olhar ao passado para entender o fundamento deste pensamento e,
assim, fazer esta avaliação. Tivemos um mercado imobiliário estrondoso até
2011, no qual os lançamentos eram zerados antes mesmos de serem lançados de
fato.
Já em 2012, percebemos um empenho das
construtoras/incorporadoras para ‘baixarem’ seus estoques, um movimento
evidente de mudança de estratégia para se ajustarem ao mercado, tendo em vista
que o interesse imediato do comprador diminuiu.
Tais fatos se diferenciam do cenário imobiliário
nestes primeiros seis meses de 2013. Nos deparamos com compradores mais conscientes que
fizeram valer seu poder de compra por meio de uma negociação mais criteriosa.
Os clientes demonstraram mais ponderação na busca do imóvel e,
consequentemente, para o fechamento do negócio.
Já não imperava mais aquele medo ou sensação de que, se a
venda não fosse concluída imediatamente, não haveria mais possibilidade de
realizá-la, seja em função do aumento do preço ou pela indisponibilidade da
unidade desejada, uma vez que a mesma já teria sido adquirida por outro
comprador, dada a velocidade em que as vendas ocorriam nos anos anteriores.
Desta forma, o ecossistema do mercado
(construtor-incorporador/imobiliária/comprador/vendedores), como costumo chamar
este emaranhando que compõe o setor, teve que reunir elementos para melhor
interpretar este cenário e buscar novas formas de se adaptar a este contexto.
Com isso, as empresas e profissionais do setor,
obrigatoriamente, precisaram ser mais assertivos e até mesmo mais criativos em
seus projetos e lançamentos, forçando uma inteligência de mercado que
contribuiu para um equilíbrio natural. Esse movimento foi excelente, pois fez
os principais agentes do mercado imobiliário saírem da sua zona de conforto
para provocar novos comportamentos.
Neste sentido, o primeiro semestre de 2013 foi positivo,
entretanto, calmo. Todavia, vale frisar que esta “calmaria” não significa uma
retração do setor. Ao contrário, revela sinais de um mercado mais forte, mais
cauteloso e com mais planejamento, fatores estes que contribuem para uma maior
segurança para os investidores.
Este panorama ainda é aquecido por um momento propício para a compra. Destaco que as taxas de juros
referentes ao crédito imobiliário se encontram relativamente equilibradas,
levando-se em conta a realidade praticada no Brasil em sua perspectiva
histórica. Além disso, temos em vista diferentes atrativos comerciais por
meio de novas políticas habitacionais voltadas, especialmente, para a classe
alta.
Este processo se consolidará, sobretudo, com o aumento do
limite do FGTS de R$ 500 mil para R$ 700 mil, concessão tão esperada por todo o
ecossistema imobiliário e que deve movimentar ainda mais o mercado. Tal
iniciativa ainda aguarda a sanção da presidente.
Temos também o Programa Minha Casa Minha Vida que vem se firmando como um grande
impulsionador para o mercado. Acrescentam-se, ainda, os números positivos à
nona edição do Feirão da Caixa que movimentou R$ 14 bilhões, resultado que
supera em mais de 13% em relação a 2012. Além disso, nos últimos 12 meses
contabilizados até maio, o crédito imobiliário atingiu mais de R$ 91 bilhões,
14% superior ao mesmo período do ano passado.
Nesta análise do primeiro semestre de 2013, cabe ainda
abrir os nossos olhos para questões preocupantes e que devem nos colocar em
posição de alerta. A inflação vem crescendo, o que gera impacto sobre o poder
de compra dos brasileiros.
As afirmações do Governo Federal dão conta de que a
inflação ficará dentro da meta, mas não podemos “baixar a guarda” e devemos
estar vigilantes para qualquer necessidade de readequação de planejamento no
setor imobiliário.
O crédito imobiliário é outro dado ao qual devemos estar
atentos, sendo um indicador que pode representar uma oportunidade de
crescimento para o setor, uma vez que corresponde a apenas 6% do Produto
Interno Bruto (PIB) – um dos menores percentuais do mundo. É necessário um
empenho maior dos profissionais do setor para a melhoria deste índice.
E é claro, não há como fazer uma análise do mercado
imobiliário sem mencionar a tão falada e temida “Bolha Imobiliária”. Não
acredito que no momento atual tenhamos algum risco. Para que exista a bolha é
necessária uma série de elementos, sobretudo no que diz respeito à liberação
desenfreada de crédito, situação que não condiz com a realidade brasileira, uma
vez que os agentes de crédito são bastante rigorosos na liberação do
financiamento e ainda exigem que seja dado um valor de entrada, o que favorece
uma compra mais consciente.
Outro dado que diminui os riscos de uma bolha no Brasil
está no fato de os compradores pagarem taxas cartoriais, forçando um maior
planejamento da compra do imóvel.
Cabe ainda destacar que os preços dos imóveis estão
estáveis, com uma alta moderada. Não há uma tendência de queda destes valores,
portanto vejo imóveis com preços mais elevados do que em 2012, tendo em vista a
grande demanda e o crescimento dos insumos para a construção civil.
Em uma análise econômica interna, vemos uma população
jovem crescente, o aumento do poder aquisitivo da classe média e um nível de
desemprego baixo. Elementos que abrem portas para novas áreas de
desenvolvimento do mercado imobiliário.
Os índices são favoráveis, agora cabe aos atores do setor
imobiliário brasileiro estarem atentos a eles para interpretá-los e adequá-los
a sua realidade, a fim de construir estratégias que contribuam para resultados
bem sucedidos ao final de 2013.
Corretor de imóveis: 4 dicas para recuperar o cliente perdido
Corretor de imóveis, você está
disposto a mexer neste vespeiro? É isso mesmo, reconquistar um cliente
insatisfeito não é uma tarefa fácil, não tem um passo a passo exato e, acima de
tudo, exige muito trabalho. Afinal, este cliente não teve uma experiência positiva
com você e reativar a memória dele só fará sentido se houver uma estratégia bem
planejada.
O dinamismo do mercado
imobiliário faz com que a cada dia novos clientes sejam conquistados e outros
sejam perdidos, porém a diferença entre um corretor de imóveis mediano e um
corretor de alta perfomance está justamente na capacidade que o profissional tem
de deixar que menos clientes escapem do seu ciclo de relacionamentos e,
sobretudo, de reconquistar a mente e o coração de um potencial comprador
insatisfeito.
Em nosso artigo de hoje,
apresento algumas práticas eficientes para alcançar esse objetivo. Entendê-las
e adequá-las à sua realidade é uma forma de reverter a situação, resignificar o
seu atendimento e, desse modo, reconquistar a credibilidade e confiança do seu
cliente para, consequentemente, realizar novos negócios.
1. Identifique os clientes
perdidos
A dificuldade de muitos
corretores para manter o ritmo dos negócios fica ainda maior na hora de traçar
uma estratégia para recuperar um cliente. Portanto, o ponto de partida
nesta jornada é descobrir quem eles são, pois saber que temos clientes perdidos
não é necessariamente conhecê-los.
É preciso rastreá-los,
identificar os nomes, levantar quando foi o último contato, pois sem estas
atitudes é impossível prosseguir nesta missão.
2. Descubra o motivo da
insatisfação
Depois de identificar o seu cliente perdido, é necessário descobrir o
motivo da insatisfação. Nesta hora, o corretor de imóveis deve estar disposto a
se entregar por inteiro a este processo, pois há uma grande chance de se
deparar com falhas que, em muitos casos, o profissional não está preparado para
assumir ou até mesmo não quer admitir.
Porém, não tenha medo desta descoberta, pois ela é a melhor a
forma de rever a sua atuação, realinhar as estratégias e provocar um novo
comportamento que o leve ao triunfo em sua carreira.
E não tenha dúvidas, os motivos da perda do
cliente podem ser os
mais variáveis, tais como o não esclarecimento de uma dúvida, o descumprimento
de uma promessa de retorno, o início de um atendimento que se encerrou no
cadastro e que não foi levado adiante, o não entendimento da necessidade do
cliente, a oferta mais atrativa da concorrência, entre outros.
É a partir da descoberta destes
motivos que o corretor poderá construir os argumentos necessários para retomar
o seu relacionamento com o cliente, tendo em vista que cada caso é um caso e
exige uma postura específica.
3. Assuma os erros
Se você está realmente disposto
a mexer neste vespeiro e entendeu que reconquistar este cliente é importante
para sua evolução, então esteja consciente de que a última coisa que este
cliente quer é justificativa.
Portanto, este é o momento de você entrar
em contato com o seu cliente e empenhar-se em estabelecer o melhor
relacionamento possível. Eu, normalmente, costumava iniciar esta interação por
meio do telefone e agia da seguinte forma no contato:
- Olá Sr. João, tudo bem?
Aqui é o Alan Henrique, da Parceiros AH Imóveis. Há mais ou menos xxxx dias o
senhor iniciou um contato com a gente, mas a negociação não foi adiante e
gostaríamos de saber qual foi motivo que o levou a desistir do processo de
compra com a nossa empresa. Estamos fazendo uma avaliação do nosso trabalho
para que possamos aprimorar o nosso atendimento e oferecer um serviço
cada vez melhor. O seu feedback é muito importante para nossa evolução.
Nesta hora, o cliente irá
relatar toda sua insatisfação e, possivelmente, você irá validar a análise
feita anteriormente, conforme relatado na dica anterior. Em muitos casos, você
irá perceber que o cliente não desistiu da compra, mas desistiu de você.
E é aqui que você, sinceramente, precisará assumir o seu erro, mas, sobretudo, precisará
demonstrar com atitudes e palavras que está disposto a mudar e, de forma
humilde e sincera, pedirá uma nova oportunidade de atendimento ao cliente, pois
mesmo que ele já tenha feito a compra do imóvel, este contato poderá lhe render
uma nova negociação.
Além disso, é interessante notar que este
cliente perdido pode também significar um cliente que já comprou com você, mas
que ficou esquecido. Portanto, este contato pode provocar ainda a oportunidade
de novas indicações.
4. Construa um banco de dados
Esta é a nossa última dica, mas
poderia ser a primeira, pois é somente por meio de um banco de dados bem
construído, segmentado e atualizado que você terá condições de entender quem
são os clientes ativos, os que estão próximos ao fechamento e, especialmente,
os que estão inativos, aqueles que você atendeu em algum momento e não deu
continuidade, ou seja, os clientes que, em muitos casos, são os considerados
perdidos.
É deste banco de dados que deve
partir toda a sua estratégia para recuperar o cliente perdido, obedecendo
às etapas descritas acima.
Lembre-se que vendas são constituídas por
processos que precisam ser bem desenvolvidos para serem consolidados. Entender
cada etapa deste processo é fundamental para não permitir que os clientes
escapem do seu ciclo de relacionamentos.
Portanto, ao assumir mexer neste vespeiro, você precisa estar
preparado. De nada adianta fazer o cliente retomar uma experiência ruim, se o
corretor não tiver benefícios a oferecer, caso contrário, este contato servirá
apenas para validação de uma imagem negativa do cliente em relação ao corretor
e o objetivo não será alcançado, logo, o seu cliente não será reconquistado.
Este é o momento para o
corretor apresentar o seu melhor. Não tenha medo das reclamações, elas podem
significar a chance que você terá para consertar as coisas, se transformando em
um dos meios mais eficazes dos seus clientes informarem que algo está
errado, abrindo caminhos para melhorias.
E como dito no começo da nossa
reflexão, este é um processo que dá trabalho, exige atitude, convicção,
obstinação e, acima de tudo, requer uma mudança de comportamento, pois o
corretor precisa demonstrar que terá condições de responder com qualidade a
nova chance dada pelo cliente.
Desse modo, é vital compreender
que quando recuperarmos esses clientes, devemos ter projetos para mantê-los ou
poderemos perdê-los novamente. Muito mais do que expectativas e exigências
atendidas, clientes querem excelência no atendimento.
Os três hábitos dos corretores vencedores
Por que alguns corretores
conseguem alcançar o sucesso e outros não? Será que um dia eu farei parte do grupo dos
vencedores? Estas são perguntas que, insistentemente, permeiam o pensamento de muitos profissionais e para as
quais nem sempre há uma reposta pronta.
E tão ruim quanto não ter a resposta é
acreditar que o sucesso é impossível ou privilégio de poucos. Todavia, é
preciso compreender que não nascemos marcados para ganhar ou perder. O sucesso, portanto, é uma consequência do desenvolvimento de hábitos
vencedores. Sempre acreditei nisso e planejei as minhas ações com base nesta
premissa.
Muitos corretores, porém, optam por se
alimentar apenas de sonho: o sonho de ganhar dinheiro, de vender muito, de ser um
vencedor. E contraditoriamente, por meio de suas práticas, transformam este
sonho em um eterno “não irei chegar lá”. Sabe por quê? Seus hábitos não
são de vencedores.
Então, antes de conhecer os três hábitos
vencedores que constroem um corretor de sucesso, quero que saibam que estes
hábitos mudaram a minha vida e de muitos outros profissionais de sucesso,
trazendo transformações de grandes proporções. Você está preparado para uma
revolução?
1. Exerça a autodisciplina
A autodisciplina é a garantia de que você
começará algo e terminará dentro do que foi planejado. Esta capacidade de
comprometer-se com as ações previamente delimitadas e empenhar-se em
executá-las com excelência transformam corretores medianos em corretores de
sucesso.
Os corretores vencedores estão dispostos a
assumir posturas que os diferenciam da multidão, portanto não há magia ou chave
mágica que abrirá as portas para o sucesso. Eles escolhem exercer a autodisciplina com
maestria, aprimorando a sua capacidade de agir e pensar de forma
planejada e estratégica.
2. Seja persistente
Ser corretor não é fácil, requer uma
persistência sobrenatural. E o sentido de sobrenatural aqui nada tem a ver com
coisas do outro mundo, mas com a capacidade de superar-se
repetidamente.
Os desafios são muitos, mas as vitórias são
diretamente proporcionais. Assim, persista em seus objetivos, transforme sonhos
em realizações por intermédio de suas atitudes. A persistência é o segredo de
quem busca um diferencial. Dessa forma, você será arrebatado pelo sucesso. Este
hábito é muito forte e é encontrado nos corretores campeões.
3. Cuidado com a vaidade
A vaidade nos afasta da
reflexão. Quando julgamos que somos bons o suficiente e não
precisamos mais surpreender ou aprimorar as nossas práticas, estamos permitindo
que a vaidade reine sobre nosso comportamento.
E o problema está na invisibilidade, pois
às vezes usamos a vaidade sem medidas e nos cegamos ao ponto de corrompermos as
nossas relações, desrespeitando a opinião e a história de vida do outro.
Com isso, acabamos querendo nos impor pelo
confronto e sobreposição das nossas crenças. E é aí que a vaidade assume a
forma mais danosa. Não podemos nos ludibriar e acharmos que somos protótipos de
super-homem ou mulher-maravilha ao ponto de sermos insubstituíveis. Não
se engane, pois o mercado está cheio de corretores que querem ser profissionais
campeões e realizam ações que colaboram para o alcance deste objetivo.
Portanto, nós, que estamos nesta corrida
pelo sucesso, devemos entender que hábitos simples transformam as nossas
práticas. Corretores de sucesso são aqueles que entenderam,
ressignificaram e praticaram esses três hábitos de acordo com o seu projeto de
vida e sua realidade de mercado e, com isso, perceberam o poder invisível
por trás de cada um desses hábitos, convertendo-os em poderosos aliados.
Vá!
A sua transformação começa agora,
experimente.
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